Os contratos mais líquidos do petróleo fecharam em alta nesta quinta-feira (8) com maior apetite por risco após dados de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos sinalizarem um mercado de trabalho mais forte do que o esperado, aliviando preocupações com uma recessão na principal economia do mundo.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para setembro fechou em alta de 1,28% (US$ 0,96), a US$ 76,19 o barril, enquanto o Brent para outubro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), fechou em alta de 1,06% (US$ 0,83), a US$ 79,16 o barril.
Os contratos futuros da commodity iniciaram o dia em baixa, após acumular ganhos significativos nas duas sessões anteriores, mas ainda pela manhã viraram, em reação aos dados do mercado de trabalho americano.
Segundo o Lombard Odier, embora o emprego nos EUA esteja demonstrando “fraqueza preocupante”, uma recessão não deve acontecer neste ciclo de flexibilização monetária.
O CityIndex ainda observa que o alívio nas preocupações de recessão nos EUA de hoje se somam à divulgação do índice de gerentes de compras (PMI) de segunda-feira, que “ajudaram a compensar indicadores macroeconômicos mais fracos na semana passada”.
Relatório do ANZ alerta que o fenômeno climático do La Niña, previsto para começar em setembro, pode impactar nos “padrões de demanda e oferta de curto prazo em uma série de commodities”, inclusive o petróleo.
A administração oceânica e atmosférica dos EUA (Noaa, na sigla em inglês) prevê uma temporada de furacões acima da média no Atlântico. A análise sugere que as empresas petrolíferas devem se preparar para grandes tempestades, para limitar o impacto na infraestrutura.
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