A palestra orienta sobre o financiamento à saúde (Divulgação)
Na sexta-feira (9), a Federação dos Municípios do Estado de Sergipe (FAMES) promoveu um evento voltado para secretários municipais e técnicos em saúde. O encontro, que aconteceu no Aquarios Hotel, teve como tema central “O Novo Financiamento da Atenção Primária à Saúde”.
O evento reuniu profissionais da saúde de diversos municípios sergipanos, proporcionando um espaço para a troca de experiências e conhecimentos sobre as novas diretrizes e estratégias de financiamento na área da saúde. A palestra foi conduzida pelo consultor na área de Saúde, Denilson Magalhães, que abordou as mudanças na política de financiamento e como elas impactam diretamente a gestão da atenção primária nos municípios.
O consultor destacou que neste momento é importante acompanhar a transição do novo modelo, para que não haja perda financeira para os municípios. “A própria modalidade de financiamento prevê que se houver perda financeira, tenha uma recomposição dos valores para que o município não sofra esse dano”, esclareceu Magalhães.
O palestrante também fez um alerta aos gestores, lembrando que por ser um ano de final de mandato, os secretários estão preocupados em elaborar o relatório anual de gestão, e que os secretários precisam ficar atentos ao período de transição de governo, de modo que repassem as informações às novas equipes para que elas possam acompanhar, em 2025, o processo de financiamento da Atenção Primária à Saúde.
O novo financiamento busca aprimorar a qualidade e a eficiência dos serviços oferecidos à população. Com mudanças nas diretrizes de repasse de recursos, o objetivo é garantir que os municípios tenham mais autonomia e capacidade para gerir seus serviços de saúde.
Entre as principais características desse novo modelo estão: fortalecer a infraestrutura das Unidades Básicas de Saúde (UBSs); ampliar o acesso aos serviços de saúde, com a criação de novas equipes de saúde da família, saúde bucal e equipes multiprofissionais; melhorar a qualidade do atendimento; incentivar a prevenção e promoção da saúde e reduzir desigualdades regionais.