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Brasil tem que proteger economia agindo em fatores específicos, diz presidente da Abimaq

O presidente-executivo da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), José Velloso, expressou preocupação com o aumento generalizado de tarifas de importação como medida de proteção à economia brasileira. Em entrevista ao WW, Velloso destacou os riscos dessa abordagem para a competitividade da indústria nacional.

Segundo o executivo, elevar as tarifas de importação de insumos e matérias-primas pode prejudicar a competitividade dos produtos finais brasileiros. “Quando você aumenta a tarifa de um bem que é meu insumo, seja ele um bem intermediário ou uma matéria-prima, você está piorando a competitividade do bem final”, afirmou.

Impacto na cadeia produtiva

O presidente da Abimaq alertou para o efeito dominó que essa medida pode causar na cadeia produtiva. Ele argumentou que as empresas que fabricam insumos dependem da venda para os produtores de bens finais. Se a competitividade destes últimos for comprometida, toda a cadeia pode ser afetada. “Em vez de eu importar uma matéria-prima, eu vou importar já o produto acabado”, exemplificou.

Velloso enfatizou a necessidade de uma abordagem técnica e específica para lidar com problemas comerciais. Ele mencionou a existência de dispositivos legais no Mercosul para identificar danos à economia e combater práticas desleais de comércio, como dumping e subsídios.

Soluções específicas para problemas pontuais

O executivo defendeu a adoção de medidas direcionadas contra países ou empresas que estejam causando danos à economia brasileira, em vez de aumentos generalizados de tarifas. “Nós temos que proteger nossa economia, mas com critério técnico e contra o país e contra a empresa que está causando dano. E não de uma forma generalizada”, ressaltou.

Velloso exemplificou que, ao aumentar a tarifa de importação de um produto específico da China, por exemplo, o mesmo produto importado de outros países, como Estados Unidos, Europa, Japão e Coreia, também seria afetado, mesmo que esses não estejam praticando concorrência desleal.

Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique aqui para saber mais.

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