11/26/2024

Search
Close this search box.
Search
Close this search box.
  • Home
  • Economia
  • Intervenção do STF na questão das queimadas revela fraqueza do governo, diz economista

Intervenção do STF na questão das queimadas revela fraqueza do governo, diz economista

Em meio as queimadas que assolam o Brasil, uma corrida por medidas para lidar com os incêndios começou.

A primeira cartada veio no domingo (15), por parte do Judiciário: o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino autorizou o Executivo a abrir crédito fora da meta fiscal para lidar com essa questão.

Contudo, na avaliação de Zeina Latif, sócia-diretora da Gibraltar Consulting, a decisão do magistrado não trouxe “nenhum aspecto positivo” ao debate.

“No final, pensando na imagem do governo, vejo como algo contraproducente. A reação do Supremo, tanto na cobrança quanto na determinação, revela um governo fraco”, aponta Latif em entrevista ao WW desta terça-feira (17).

“Se a intenção era ajudar, na realidade acaba passando a imagem de um governo que não consegue dar respostas e que não consegue fazer a devida negociação no congresso para dar tratamento aos recursos. Isso agrava o conflito entre os poderes”, pondera.

Deterioração fiscal

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), busca um pacote extenso de medidas para combater os crimes ambientais. Mas sua primeira medida só veio após a determinação do STF.

Nesta terça, o governo federal anunciou o envio de uma medida provisória (MP) ao Congresso para abrir uma linha de crédito extraordinário de R$ 514 milhões para combater os incêndios florestais na Amazônia Legal.

Contudo, a maneira como estão sendo tomadas as ações também deterioram a imagem do governo, segundo Latif.

Sejam atalhos fiscais ou uma contabilidade criativa, “qualquer que seja o nome, isso só ajuda a corroer a credibilidade fiscal do governo”, avalia a economista à CNN.

“Fica aqui uma tentativa de fechar as contas, que o objetivo é evitar todos os gatilhos de não cumprir a regra do arcabouço e passar uma imagem de gestão da política fiscal, mas o fato é que não pega mais. Quando vemos o comportamento dos agentes econômicos, o quadro de deterioração está aí.”

Ela aponta principalmente para as expectativas sobre preços de ativos, inflação e taxas de juros se deteriorando.

Isso se reflete na discussão sobre a Selic, que mesmo já estando no patamar de 10,5% ao ano, pode voltar a subir, tendo a questão fiscal como um de seus principais pesos negativos.

“Mesmo que [o governo] venha cumprir a meta fiscal, a forma importa. O faz de conta de arrumar as contas públicas não está dando certo, a credibilidade do governo está muito comprometida”, comenta Latif.

A economista aponta que o controle dos recursos do Executivo está saindo do controle do Ministério da Fazenda, e que caso o goveno federal não queira agravar ainda mais sua situação, uma arrumação é necessária.

Preço do café dispara com produção ameaçada por condições climáticas

Clique aqui para acessar a Fonte da Notícia

VEJA MAIS

Pequenos negócios podem renegociar débitos na dívida ativa até sexta (29) | ASN Nacional

Microempreendedores Individuais (MEI), Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP) têm até sexta-feira (29)…

Maior organização de networking do mundo chega ao município de Itabaianinha, em Sergipe, no próximo ano – AJN1

  Itabaianinha, no sul sergipano, está prestes a receber um dos maiores impulsos para o…

Videomonitoramento do Ciosp leva Polícia Militar a prender homem em flagrante por dano ao patrimônio público

Com o videomonitoramento do Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp), militares do 1º…