Rafael Niemeyer, de 37 anos, já foi proprietário de uma loja de produtos esportivos, passou pela agricultura e decidiu, há quatro meses, investir na abertura de uma franquia da farmácia de manipulação: a Biomagistral, na região do Jardim Botânico, no Distrito Federal. A loja se soma a outras mais de 5,4 mil unidades que foram abertas neste ano em todo o país – para a venda de remédios manipulados ou não. Em média, foram 22 novas unidades registradas por dia neste ano.
Em 2023, reunindo as farmácias convencionais e as de manipulação, foram criadas 8,1 mil lojas – quantidade aproximada ao ano anterior (2022), que contabilizou 8,7 mil empreendimentos. Independentemente do volume de unidades, o faturamento do setor não para de crescer. De acordo com a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), o setor movimentou R$ 58,3 bilhões entre janeiro e julho deste ano, um aumento de 14% na comparação com o mesmo período do ano anterior.
“É um excelente nicho para investir, especialmente porque está ligado à saúde. A pandemia veio para nos mostrar que, não importa o que aconteça, as pessoas vão precisar cuidar da saúde. É uma atividade que vai estar sempre em alta”, avalia o empresário. “Atualmente, estamos com seis colaboradores, mas tenho projeção pra dobrar essa equipe em um período de tempo bem curto”, projeta.
De acordo com o Sebrae, para se destacar no cenário das pequenas farmácias é necessário oferecer um serviço de qualidade, com bom atendimento e que impacte positivamente na experiência dos clientes com o estabelecimento. “Quem tiver com as melhores empresas, mais estruturadas, com melhores preços e um serviço de qualidade, vai permanecer no mercado”, concorda Rafael.
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