Lagarto, uma das maiores cidades do interior de Sergipe, enfrenta uma triste realidade educacional que tem chamado a atenção de todo o Brasil. De acordo com o Censo 2022 do IBGE, a cidade possui a 3ª pior taxa de analfabetismo do país entre municípios de porte semelhante. Com uma população de cerca de 105 mil habitantes, impressionantes 18% dos moradores – aproximadamente 18.900 pessoas – são analfabetos. Esses dados colocam a cidade em uma situação crítica, revelando o descaso da atual gestão municipal em relação à educação.
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A administração local tem falhado consistentemente em oferecer soluções para o problema, o que é um reflexo da falta de planejamento e compromisso com a educação básica. Desde 1988, a Constituição Federal assegura o direito ao ensino gratuito e obrigatório para todos, mas essa promessa está longe de ser cumprida em Lagarto.
As elevadas taxas de analfabetismo indicam que a prefeitura não tem implementado políticas públicas eficazes nem alocado os recursos necessários para garantir uma educação de qualidade para a população.
Enquanto o Nordeste, historicamente, apresenta o maior índice de analfabetismo do país, com uma taxa de 14,2%, Lagarto se destaca negativamente mesmo dentro dessa realidade regional, com um índice que supera a média em quase 4 pontos percentuais. Isso demonstra a gravidade da situação educacional no município, que está sendo deixada de lado pela atual gestão.
Descaso da gestão municipal
O fracasso da administração atual em enfrentar o problema do analfabetismo evidencia uma gestão marcada por incompetência e falta de compromisso com o futuro da cidade. O ensino básico, que deveria ser a principal ferramenta para a formação de cidadãos, está sendo negligenciado.
Em vez de garantir escolas equipadas, professores capacitados e acesso universal à educação, a gestão municipal parece focada em outras áreas, ignorando a educação como pilar fundamental para o desenvolvimento social e econômico de Lagarto.
A falta de ações estruturantes para a melhoria da qualidade de ensino e a ausência de campanhas voltadas à erradicação do analfabetismo são algumas das razões pelas quais a cidade se encontra nesse estado alarmante. Não é apenas uma questão de infraestrutura educacional, mas também de falta de visão estratégica da prefeitura para entender a importância de educar seus cidadãos e prepará-los para o futuro.
Oportunidade de mudança nas eleições
Com as eleições municipais se aproximando, os eleitores de Lagarto têm nas mãos a oportunidade de mudar essa realidade. A escolha de novos líderes, comprometidos com a educação e com a erradicação do analfabetismo, pode transformar o cenário atual e trazer esperança para as futuras gerações.
Esse pleito eleitoral é decisivo para a cidade. Os candidatos devem ser cobrados quanto às suas propostas para a educação, e os eleitores precisam estar atentos para escolher lideranças que não apenas falem em educação, mas que apresentem planos concretos para reverter o grave quadro de analfabetismo.
O futuro de Lagarto depende de uma gestão comprometida com o desenvolvimento educacional. Uma educação de qualidade é a base para o crescimento econômico, social e cultural de qualquer município.
Por isso, o pleito eleitoral de 2024 deve ser visto como uma oportunidade para a população exigir uma mudança significativa e eleger líderes que possam tirar a cidade desse cenário vergonhoso.
Fontes: IBGE, Censo 2022, Datasus.
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