11/23/2024

Search
Close this search box.
Search
Close this search box.
  • Home
  • Economia
  • Aneel cobra planos de contingência contra apagões no verão

Aneel cobra planos de contingência contra apagões no verão

O setor elétrico ainda convive com os efeitos de uma estiagem severa, que tem diminuído o volume de água armazenada nos reservatórios e provocou o acionamento da bandeira vermelha nas contas de luz, mas a proximidade do verão ressuscita um fantasma: as tempestades responsáveis por apagões de longa duração nas grandes cidades.

No verão passado, eventos climáticos deixaram milhões de consumidores sem energia nas regiões metropolitanas de São Paulo, de Porto Alegre e do Rio de Janeiro.

Na tentativa de minimizar as chances de repetição dos problemas vividos entre o fim de 2023 e o início de 2024, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) cobrou planos de contingência das maiores distribuidoras das regiões Sul e Sudeste para enfrentar a próxima temporada de chuvas fortes.

O diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, se reuniu na semana passada com executivos de sete grandes grupos para verificar o andamento dos planos.

Estiveram na sede da agência representantes da Enel São Paulo (SP), Light (RJ), Cemig (MG), Copel (PR), Celesc (SC), CEEE Equatorial (RS) e Rio Grande Energia (RS).

“O foco é melhorar os sistemas de prevenção, a estrutura logística e a preparação das equipes de manutenção das redes, bem como os sistemas de atendimento aos consumidores”, disse Feitosa à CNN.

Ele afirmou que, até o fim do ano, a Aneel pretende aprovar um novo regulamento sobre a apresentação dos planos de contingência e resiliência climática pelas distribuidoras.

Para a próxima temporada de chuvas, apesar da ausência de obrigatoriedade, os planos estão sendo levados voluntariamente à agência.

“Esse procedimento vai se tornar uma rotina, a exemplo do que temos para o período de queimadas, quando as empresas já apresentam suas ações à Aneel”, afirmou o diretor.

Os planos de contingência buscam organizar e agilizar ações necessárias para o enfrentamento às emergências, minimizando as consequências negativas.Um dos pontos enfatizados por Feitosa é a comunicação com os consumidores.

No último verão, houve críticas à dificuldade de atendimento telefônico pelas distribuidoras e à demora no restabelecimento do serviço.Para o diretor, é fundamental que as empresas deem previsibilidade e estimativas reais de retorno do fornecimento em caso de apagões, a fim de reduzir a ansiedade e a insatisfação dos consumidores.

No primeiro semestre, a Aneel realizou uma tomada de subsídios para elaborar uma proposta de regulamento, que ainda não teve sua versão inicial divulgada e ainda deverá passar por audiência pública.Na tomada de subsídios, a Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) fez algumas observações.

Para a entidade, os planos de contingência devem ser definidos por cada empresa levando em conta as particularidades e análises de risco climático adequados a cada área de concessão, sem a regulamentação de diretrizes mínimas pela Aneel.

Clique aqui para acessar a Fonte da Notícia

VEJA MAIS

Piauí prepara 1ª Feira de Turismo para agentes

Embratur Sebrae Teresina será sede da feira O Piauí prepara a 1ª Feira de Turismo…

Wiggins volta a marcar 30 pontos, e Warriors vencem os Pelicans em noite discreta de Curry

O esporte é apaixonante, entre outras razões, pela imprevisibilidade. Retrospectos não entram em quadra e,…

Se Europa parar de comprar nossos produtos, pouca coisa aconteceria para nós, diz presidente da ABPA ao WW

Ao anunciar que deixaria de abastecer suas lojas com a carne do Mercosul, o CEO…