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FaturePag assegura fundo bilionário para o Turismo

Divulgação/FaturePag

Alan Barros, CEO da FaturePag

O ineditismo do novo negócio anunciado entre ViagensPromo em parceria com a FaturePag despertou grande interesse de todo o mercado. Não poderia ser diferente, afinal, são duas empresas com cerca de cinco anos, jovens diante de suas respectivas concorrentes, anunciam um fundo bilionário especificamente voltado para o Turismo.

O CEO da ViagensPromo, Renato Kido, diz que o FIDC – Fundo de Investimento de Direitos Creditórios é a solução com a qual sonhou desde a criação de sua operadora, pois se trata de um segmento que precisa ser chacoalhado para se sustentar diante da crescente agressividade das vendas diretas. E cada passo tomado até aqui, foi uma peça importante para a criação do fundo.

Por sua vez, o CEO da FaturePag, Alan Barros, afirma que encontrou no Turismo um setor carente de atenção dos investidores e de tecnologia para pagamentos, justamente sua área de atuação.

Ambos esclarecem que não se trata de uma sociedade, mas sim de estruturas independentes que se cruzam com a criação de um novo fundo. Depois de ouvir Kido, o Portal PANROTAS procurou Alan Barros para entender o lado FaturePag da moeda. De Atlanta, nos Estados Unidos, onde está desenvolvendo uma unidade de negócios, o empresário garante a viabilidade da meta proposta pelo dono da ViagensPromo: o bilhão e meio estará disponível até o fim do ano.

“Em até 60 dias o FIDC será lançado e estará em operação. Dentro deste período, o mercado saberá quem são o gestor, o administrador e todos os agentes necessários para que o fundo esteja atuante. Queremos, em 60 dias, fazer o primeiro pagamento antecipado de um produto ViagensPromo (pré-compra de fornecedores, garantindo melhores negociações). Isso tudo está sendo bem estruturado, com profissionais competentes, no mercado há muito tempo, com assessoria aguerrida e vocacionada. Todos os investidores são de primeira linha. Não há ninguém inexperiente e incapaz de enxergar a potência e a capacidade do produto que estamos colocando no ar”

Alan Barros, CEO da FaturePag

Divulgação/VP

Renato Kido e Alan Barros, de ViagensPromo e FaturePag, respectivamente

Renato Kido e Alan Barros, de ViagensPromo e FaturePag, respectivamente

“Investidores ainda serão revelados”

Por conta de regras de contrato, o empresário pede para não revelar, por ora, quem são os investidores do fundo, mas expressa tranquilidade no desenvolvimento da plataforma, em virtude do respaldo dado pela ViagensPromo na figura de seu CEO.

“Desde o primeiro dia de operação de Kido conosco, ele entrega tudo o que promete. Desde que começamos a nos relacionar, nunca teve um dia posterior pior do que o anterior. Temos total confiança e despreocupação em relação à ViagensPromo. Estamos cientes de nossa responsabilidade e certos de que o fundo vai trazer para o setor de Turismo uma revolução, com inovação, tecnologia e inteligência financeira, uma marca de ambas as parceiras“, afirma Barros.

Quanto a ViagensPromo utilizará do fundo de R$ 1,5 bi?

Alan Barros reforça o que Renato Kido antecipou à PANROTAS: o FIDC não será totalmente destinado à ViagensPromo, mas a qualquer empresa de Turismo cliente da FaturePag, desde que faça sentido dar acesso ao crédito, situação a situação.

“O fundo estará à disposição do Turismo, pois acreditamos no potencial da indústria e estamos vendo nela uma grande oportunidade. Porém, obviamente teremos de entender o DNA de cada empresa, de seu quadro societário e a finalidade do acesso à plataforma. O sucesso da FaturePag nos setores de laticínio e autopeças, onde temos grandes cases, se deu justamente por entender a necessidade de cada negócio, com segurança para fazer as coisas rodarem, com os pés no chão, sem ‘pirotecnia’. Nossa plataforma tem uma inteligência que consegue fazer os riscos serem mitigados a níveis extremamente baixos.”

Com faturamento mensal superior a R$ 70 milhões, a ViagensPromo será capaz de usar cerca de R$ 80 milhões a R$ 100 milhões por mês do FIDC para fazer seus pré-pagamentos e se desenvolver, projeta Barros, reforçando seu entusiasmo com a estrutura e a habilidade do seu principal parceiro no Turismo.

“É incrível o quanto a dinâmica do Kido e sua equipe é estratégica para resolver justamente o que precisamos: o lado técnico do Turismo no qual não somos especialistas. Vejo a ViagensPromo como um importante motor de impulsionamento desse fundo específico ao Turismo.”

Divulgação/FaturePag

Alan Barros, da FaturePag

Alan Barros, da FaturePag

A FaturePag e sua história no Turismo

Alan Barros descreve a Faturepag como uma fintech que oferece soluções de pagamentos focada em dar velocidade e escalabilidade aos negócios, criando conexões e novas maneiras de atender às necessidades dos clientes. Começou sua trajetória no Turismo lá no início da empresa, com o também nordestino Grupo Luck, uma das maiores empresas de receptivo do Brasil.

“A Luck é nossa parceira antiga, além de já trabalharmos com outros negócios menores no Turismo, mas desde o lançamento da VPPay (máquina de pagamento em parceria com a ViagensPromo), há cerca de dois meses, já contamos com mais de 600 cadastros já aprovados, com equipamento entregue e plataforma homologada”, contabiliza Barros. “Nosso crescimento é orgânico, o que é natural para uma fintech, sobretudo do Nordeste, região que enfrenta dificuldades tradicionais de aceitação no meio”, completa o CEO da FaturePag.

Depois de movimentar R$ 3 bilhões em 2023, a meta da FaturePag para este ano era elevar esta cifra a R$ 5 bilhões, mas segundo Barros a movimentação será em torno de R$ 10 bilhões. O CEO afirma que a empresa já emitiu mais de R$ 40 milhões em microcrédito para empresas, sem inadimplência.

A relação entre os setores de Turismo, laticínios e autopeças

De acordo com Alan Barros, o Turismo é mais uma indústria escolhida a dedo pela fintech, que tem justamente uma característica de estudar setores nos quais a concorrência não está vendo oportunidades. “Também ninguém queria oferecer crédito para mercearias no sertão do Brasil. Nós vimos oportunidades lá após entender a dinâmica de atuação e as necessidades. No Turismo é a mesma coisa: há um número gigantesco de agências de viagens que se conectam por meio do banco tradicional, que não têm incentivo e que ninguém quer buscar soluções que de fato resolvam. É o que nos propomos a fazer, mesmo sabendo do tamanho do desafio.”

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