Divulgados os resultados da Decolar referentes ao terceiro trimestre de 2024, com receita de US$ 1,3 bilhão e lucro líquido ajustado de quase 310%, o Brasil, uma vez mais, ganhou destaque nos números. Tanto é que, no terceiro trimestre, o País respondeu por 41% das reservas brutas e 49,9% das transações gerais da Decolar.
As reservas brutas no mercado brasileiro chegaram a US$ 545 milhões (R$ 3,15 bilhões* na cotação de hoje e R$ 2,96 bilhões na cotação do encerramento do trimestre, em 30 de setembro**), queda de 3% relação ao mesmo período do ano anterior e um empate técnico com a CVC Corp. Por outro lado, enquanto a Decolar recuou 3%, a CVC Corp cresceu 5,4% no mesmo período.
Já o número de transações ultrapassou os 1,18 milhão, alta de 14% em relação ao 3T23, enquanto o Average Selling Price (ASP), que reflete a equação das reservas brutas com o número de transações, chegou a US$ 463, queda de 15%.
A Decolar também destacou os mesmos dados, só que em base neutra de câmbio. Neste caso, as reservas brutas chegaram a 619 milhões de dólares, alta de 10%, enquanto o número de transações subiu 14% para 1.186 (neste caso, nada muda). Já o Average Selling Price (ASP) chegou a US$ 526, queda de apenas 3%.
“O crescimento no trimestre enfatiza nosso foco bem-sucedido na lucratividade em mercados-chave como o Brasil, juntamente com uma notável recuperação da demanda na Argentina, ressaltando a resiliência de nossos negócios. Em uma base conforme relatado, a receita cresceu 9% ano a ano. É importante ressaltar que nossa gestão disciplinada de custos garantiu que as despesas operacionais permanecessem estáveis, mesmo com o aumento dos investimentos em marketing. Isso contribuiu para um EBITDA ajustado de US$ 48 milhões, representando um aumento de 94% ano a ano e uma margem recorde de 24,8%”
Amit Singh, CFO da Decolar
*Cotação do dólar a R$ 5,79 no fechamento do mercado do dia 14 de novembro de 2024.
**Cotação do dólar a R$ 5,44 no fechamento do mercado do dia 30 de setembro de 2024.
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