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Representantes do Banese, do Ministério do Desenvolvimento Social e da Caixa Econômica Federal discutem microcrédito para sergipanos – AJN1

 

A diretoria do Banese e representantes do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) e da Caixa Econômica Federal (CEF) reuniram-se nesta segunda-feira, 18, no Centro Administrativo do Banese, para tratar sobre a disponibilização de recursos da CEF para o Banco dos sergipanos, com condições diferenciadas, visando a ampliação da oferta de microcrédito produtivo e orientado pelo Banese para os empreendedores do CadÚnico do Governo Federal, dentro dos critérios do Programa Acredita no Primeiro Passo.

As superintendentes Regional e de Governo da Caixa, Sílvia Pelloso e Vagna Martins, informaram ao presidente do Banese, Marco Queiroz, que está disponível para o Banco uma linha de crédito diferenciada e com taxas menores para ser usada no Acredita, cujo valor contratado pode chegar a até R$ 100 milhões. Os detalhes da oferta foram explicados pelo gerente de Clientes e Negócios de Crédito Pessoa Jurídica da Caixa/DF, Rafael Hora Aimone, que participou da reunião por videoconferência.

As tratativas para a parceria entre o Banese e a Caixa ainda estão em andamento, mas a superintendente Sílvia Pelloso ressaltou a importância da Instituição sergipana para o sucesso do Acredita no estado. Segundo ela, o banco é essencial nesse processo, especialmente por dois motivos: “O primeiro é o de ser representante do governo estadual para levar a um maior número de pessoas que atendem os requisitos, os benefícios do Programa. O segundo, por ser um banco estadual com grande capilaridade, presente em todos os municípios sergipanos, o que nós, de repente, não conseguiríamos com a mesma capacidade e competência do Banese”, observou Sílvia Pelloso.

O coordenador geral de Apoio ao Empreendedorismo do MDS, Eduardo Dalbosco, classificou a reunião como muito positiva, e disse confiar que em pouco tempo os sergipanos poderão contar, através do Banese, com os recursos do Acredita, uma importante ferramenta de ação social e econômica de empoderamento das famílias para o mundo dos negócios, que ajudará no aumento da renda e na saída da condição de vulnerabilidade social através do trabalho que já realizam.

Compromisso com o desenvolvimento de Sergipe

O presidente do Banese, Marco Queiroz, reafirmou que promover e apoiar o desenvolvimento econômico e social dos sergipanos são missões do Banco dos sergipanos que dialogam com os compromissos firmados junto à população, pelo governador Fábio Mitidieri.

Também ressaltou que estimular o empreendedorismo dos sergipanos, em especial, dos que possuem hipossuficiência financeira, tem sido uma política da Secretaria de Estado da Assistência Social, Inclusão e Cidadania, liderada pela primeira-dama Érica Mitidieri, e citou como exemplo a realização contínua da Feira Itinerante da Agricultura Familiar.

“Estamos felizes com a possibilidade de pactuar com o Ministério do Desenvolvimento Social e a Caixa Econômica, para podermos oferecer, com melhores condições, mais um produto que estimula o protagonismo da nossa gente. O microcrédito orientado, através do Acredita no Primeiro Passo, é uma iniciativa fantástica, com grande poder para transformar a realidade de milhares de famílias, e alavancar a economia do país”, destacou Marco Queiroz.

Também participaram da reunião os diretores de Finanças e de Crédito do Banese, Aléssio Rezende e Wesley Cabral; e o superintendente de Desenvolvimento e a gerente regional de Microcrédito, Gustavo Novaes e Taís Rios.

Boas condições para todos

Através do microcrédito produtivo e orientado, o Programa Acredita pretende oferecer autonomia socioeconômica por meio do aumento da renda e da redução da pobreza; reestruturar parte do mercado brasileiro de crédito; estimular a geração de emprego e renda; e promover o crescimento econômico do país. O Banese é signatário do Acredita desde agosto de 2024, quando o programa foi lançado em Sergipe.

Eduardo Dalbosco, coordenador do MDS, explicou que as condições do Acredita são diferenciadas, tanto para os agentes financeiros, quanto para a população. Para o primeiro grupo foi criado um fundo garantidor das operações de crédito, reduzindo os riscos e os custos. Para o segundo grupo, ou seja, para a população, ele explicou que a proposta do ministro Wellington Dias é de que essas operações cheguem a um teto máximo de juros de 11% ao ano, que seria o INPC + 6%, o que torna o crédito, segundo ele, muito acessível para as famílias de baixa renda.

“Sergipe está de parabéns por promover essa reunião visando impulsionar ações concretas para melhorar a vida das famílias sergipanas. Saio deste encontro com uma sensação muito positiva, pois a oferta de crédito a juros baixos para o público-alvo do Acredita é importante para que haja aderência aos negócios”, frisou Eduardo Dalbosco.

De acordo com o coordenador do MDS, 80% dos inscritos no CadÚnico são pessoas que empreendem, e para quem a facilitação do acesso ao crédito pode ajudar a impulsionar os negócios rumo à profissionalização, à formalização, a ter autonomia financeira e a sair da condição de vulnerabilidade social através dos próprios esforços.

 

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