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Empresas de viagem dos EUA planejam demissões em massa antes de 2025

As empresas de viagens sediadas nos Estados Unidos, desde a rede hoteleira Marriott International até a de reservas Booking Holdings estão reduzindo seus orçamentos e força de trabalho antes do próximo ano, de olho em uma queda na demanda por viagens de lazer de consumidores de baixa renda.

A diminuição da demanda por hotéis econômicos reduziu o crescimento do setor hoteleiro em 2024 e espera-se que essa tendência continue em 2025.

Em novembro, a empresa de análise imobiliária CoStar e a empresa de dados de viagens globais Tourism Economics reduziram perspectiva de crescimento da receita de quartos em 2025 de 2,6% para 1,8%.

Os cortes estão ocorrendo em todo o setor de lazer, de hotéis a agências de viagens e resorts. A operadora de hotéis Marriott disse aos investidores neste mês que cortará custos anuais em US$ 80 milhões a US$ 90 milhões e, posteriormente, disse que demitirá mais de 800 funcionários de nível corporativo no primeiro trimestre.

“A Marriott implementará demissões em massa no início do próximo ano como resultado de um desempenho ruim em termos de lucro”, disse Sylvia Jablonski, diretora de investimentos da Defiance ETFs.

A agência de viagens online Booking.com, uma marca da Booking Holdings, disse que poderá cortar empregos depois de já ter diminuído o crescimento de seu quadro de pessoal no ano passado.

No terceiro trimestre, a força de trabalho da Booking aumentou 3% em relação ao ano anterior, em comparação com um aumento de 13% no mesmo período de 2023.

“Estamos sendo mais eficientes e somos muito cuidadosos com as contratações”, disse o diretor financeiro da Booking, Ewout Steenbergen, a investidores.

A operadora de resorts de esqui Vail Resorts disse que está planejando US$ 100 milhões  em economias de custo anualizadas até o final de 2026, com planos de cortar 14% de sua força de trabalho corporativa.

Algumas empresas disseram que dependerão mais da automação para reduzir custos. A Norwegian Cruise Line Holdings está planejando uma economia de 300 milhões de dólares até 2026, em meio à demanda recorde por viagens de cruzeiro, à medida que consolida as atividades de back-office por meio do uso de tecnologia de baixo custo.

A Marriott Vacations Worldwide, que se separou da Marriott International em 2011, planeja economizar de US$ 50 milhões a US$ 100 milhões por ano nos próximos dois anos, em parte por meio de esforços de automação.

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