No futebol sergipano tem coisa que parece até piada. Tem comentarista querendo fazer tudo: dá escalação, fala tempo de acréscimo, anuncia substituições, conta cartões e até interrompe repórteres para passar informação que não é função dele. E, pior, às vezes acaba falando mal de jogador, em vez de comentar apenas o que acontece dentro de campo.
Em uma equipe esportiva, cada um tem seu papel: narrador narra, repórter informa do local e comentarista analisa. Quando todo mundo quer fazer tudo, a informação sai confusa e quem perde é o torcedor.
Falar muito não quer dizer que é bom comunicador. O importante é ter cuidado com as palavras, respeitar o espaço de cada um e trabalhar em equipe. Só assim o profissionalismo vai aparecer nas transmissões.
