Número de altas no serviço reflete o cuidado e o sucesso do trabalho realizado pela equipe multidisciplinar da unidade
O serviço do Ambulatório de Curativos do Centro de Endocrinologia e Diabetes do Instituto de Promoção e de Assistência à Saúde de Servidores do Estado de Sergipe (Ipesaúde) tem contribuído de forma decisiva para a recuperação dos pacientes. Por contar com uma equipe multidisciplinar e realizar um atendimento personalizado e humanizado, o número de altas tem sido cada vez maior.
De acordo com a coordenadora do centro, Kelly Bignardi, o Ambulatório de Curativos tem conseguido resultados significativos. Ela destacou que esse sucesso é reflexo do trabalho realizado pela equipe multidisciplinar da unidade, que acompanha o paciente de maneira integral. “Todo esse trabalho multiprofissional humanizado tem resultado na alta dos pacientes. No mês de janeiro deste ano nós tínhamos 120 pacientes sendo tratados no serviço do Ambulatório de Curativos, hoje são 85 atendidos”, pontuou.
O paciente Marcos Henrique Novaes Almeida, 52 anos, é um dos que recebeu alta recentemente. Ele é diabético e após passar por uma cirurgia de amputação em um dos dedos do pé esquerdo, buscou o Ambulatório de Curativos do centro, no qual pôde realizar o tratamento do ferimento durante oito meses. “Cheguei em uma cadeira de rodas e saí daqui recuperado. O ferimento de um diabético é aberto, não pega ponto, tem que cicatrizar com o tempo e esse tempo chegou para mim. O atendimento no Ipesaúde foi nota dez”, afirmou agradecido.
No período em que passou realizando o tratamento, Marcos foi atendido não só pelas enfermeiras do Ambulatório de Curativo, como também pela equipe médica e demais profissionais de saúde da unidade. Ele lembrou ainda que sua passagem pelo Ambulatório de Curativos foi educativa e resgatou a autoestima.
“Hoje eu tenho uma educação alimentar, faço atividade física, frequento academia, saio, vou para qualquer lugar. Tenho a responsabilidade, porque sei que o diabético tem regras que precisam ser seguidas, e agora eu sei o que devo e o que não devo fazer”, ressaltou.
Atendimento especializado
A nutricionista e Responsável Técnica (RT) do Centro de Endocrinologia e Diabetes, Alessandra Gonzaga, explicou que pacientes diabéticos têm uma dificuldade maior de cicatrização, e qualquer cenário pode levar a uma amputação. Segundo ela, o paciente diabético pode levar uma vida normal, mas para isso é preciso que esteja com a glicemia controlada.
O Centro de Endocrinologia e Diabetes do Ipesaúde realiza o acompanhamento dos pacientes com uma equipe multidisciplinar,composta por endocrinologista, angiologista, nutricionista, assistente social e enfermeiro. “O paciente é acolhido e são repassadas todas as orientações. É muito gratificante ver a felicidade do paciente, a sua autoestima, quando ele recebe a alta médica”, exaltou Alessandra.
