Até o momento, quatro testemunhas já foram ouvidas durante o júri popular que julga os ex-policiais rodoviários federais acusados pela morte de Genivaldo de Jesus Santos, morto após uma abordagem policial em 2022. O julgamento iniciou nesta terça-feira, 26, e tem previsão de seis dias de duração.
Nesta quarta-feira, 27, a mãe da vítima, Maria Vicente de Jesus, iniciou o depoimento, às 8h05, sem a presença dos réus, e durou 15 minutos.
“Depois que ele se foi nós morremos juntos. Eu já era doente e agora estou pior porque é muita dor e tristeza”, relatou a mãe de Genivaldo em seu depoimento.
Após o relato da mãe, a ex-esposa do sobrinho da vítima, Missiele Cordeiro de Jesus, prestou depoimento. Os réus entraram na sessão durante a fala de Missiele.
Conforme a Justiça Federal, uma terceira testemunha, que se encontra na cidade de Petrópolis, no Rio de Janeiro, foi ouvida durante o início desta tarde através de videoconferência. A quarta testemunha ouvida foi o sobrinho de Genivaldo, que prestou depoimento no primeiro dia.
As testemunhas fazem parte das 15 pessoas indicadas pelo Ministério Público Federal (MPF) e pelos assistentes de acusação. A previsão é de que outras oito testemunhas sejam ouvidas no turno da tarde.
por Carol Mundim e Verlane Estácio