O corpo da ex-senadora Maria do Carmo Nascimento Alves foi sepultado na tarde deste domingo, 1º, no Cemitério Colina da Saudade em Aracaju. Ela morreu no último sábado, dia 31 de agosto, após tratar um câncer no pâncreas com metástases hepáticas.
Familiares, amigos e autoridades estiveram presentes no velório para prestar homenagens e dar o último adeus a Maria do Carmo. Diversas coroas de flores, dentre elas, a do Senado Federal, foram enviadas para o velatório.
Antes do sepultamento, houve uma missa de corpo presente que marcou o encerramento das homenagens póstumas.
Maria do Carmo era viúva do ex-governador João Alves Filho que morreu em 2020. A ex-senadora deixa filhos e netos.
Luto
O governador Fábio Mitidieri e o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, decretaram luto oficial de três dias pela morte da ex-senadora.
Assim que houve o anúncio da morte de Maria do Carmo, diversos políticos e autoridades destacaram a importância de Maria do Marmo para a política sergipana e sociedade.
O presidente do Congresso Nacional, o senador Rodrigo Pacheco também divulgou nota de pesar. “O Estado de Sergipe se despede da advogada e ex-senadora Maria do Carmo Alves, que foi a primeira mulher a cumprir três mandatos consecutivos no Senado Federal. Seu trabalho no Legislativo foi marcado pelo enfrentamento à violência doméstica contra a mulher e pela garantia do espaço feminino no mercado de trabalho e na política. Aos três filhos, netos e amigos, externo meus profundos sentimentos”, diz a nota na Agência Senado.
Trajetória
Natural de Cedro de São João, Maria do Carmo Alves, nasceu no dia 23 de agosto de 1941, formou-se em Direito pela Universidade Federal de Sergipe (UFS) em 1966. Ela fez história como a primeira mulher sergipana eleita para o Senado, onde atuou por três mandatos consecutivos, de 1999 a 2023. Ao longo de sua carreira, destacou-se pela defesa de pautas sociais e pelos esforços em prol do desenvolvimento do estado de Sergipe.
Em 2022 ao se despedir do senado, Maria do Carmo lembrou que foi a primeira senadora eleita por Sergipe e manifestou seu orgulho de contribuir para a causa das mulheres. “Trabalhei continuamente para enfrentar a violência doméstica contra a mulher e garantir o espaço feminino no mercado de trabalho, na ciência e na política. Acredito que pensar em políticas públicas de gênero é pensar também em desenvolvimento econômico”, avaliou. Texto reproduzido da Agência Senado.
por Aisla Vasconcelos