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Estudantes sergipanos recebem Prêmio MPT na Escola 2025 – FaxAju

Uma manhã de alegria e reconhecimento. Foi assim a cerimônia do Prêmio MPT na Escola 2025 em Sergipe. A solenidade aconteceu nesta sexta-feira (19), no auditório da Biblioteca Pública Epiphanio Dória, em Aracaju. Este ano, quase 50 alunas e alunos do 4º ao 9º ano do Ensino Fundamental e seus professores orientadores foram premiados nas categorias Conto, Poesia, Música e Desenho.

Um destaque nesta edição foi a participação de estudantes de todas as regiões de Sergipe. “O combate à exploração do trabalho infantil envolve não somente ações repressivas, mas também o combate a uma cultura que normaliza essa prática. O Projeto MPT na Escola busca fazer com que as gerações futuras se conscientizem dos seus direitos como crianças e adolescentes. A infância é para brincar e estudar. Só a partir dos 14 anos os adolescentes podem ingressar no mercado de trabalho, na condição de aprendizes”, ressaltou o procurador do Ministério Público do Trabalho em Sergipe (MPT-SE) e coordenador Regional da Coordenadoria Nacional de Combate ao Trabalho Infantil e de Promoção e Defesa dos Direitos de Crianças e Adolescentes (Coordinfância), Alexandre Alvarenga.

A solenidade contou com a presença do diretor do Departamento de Educação do Estado, Genaldo Freitas Lima, que elogiou a iniciativa. “É muito importante esse trabalho de difundir o projeto. A cada dia, vemos mais alunos e professores despontando no Prêmio MPT na Escola”, afirmou.

Nesta edição, a Comissão Julgadora foi formada apenas por jovens aprendizes. Dois representantes participaram da cerimônia: Fernanda Vitória de Jesus e Everton Ferreira, que atuam no Tribunal Regional do Trabalho da 20ª Região (TRT-SE).  “Essa premiação demonstra o reconhecimento aos projetos desenvolvidos pelos estudantes da rede pública, que são campeões. Além disso, é uma forma de incentivo para eles entenderem como dizer não à exploração do trabalho infantil. Compor a Comissão foi desafiador, porque todos os projetos foram muito bem elaborados e conseguiram transmitir o tema deste ano, que foi o combate ao trabalho infantil”, afirmou o jovem aprendiz Everton Ferreira.

A cerimônia de premiação foi marcada pela alegria, torcida e emoção de alunos, professores, equipes diretivas e familiares dos estudantes. Rian Cunegundes Gonzaga tem 11 anos e ficou em 2º lugar na categoria Música (Grupo 1). Aluno da escola Municipal João Batista de Melo, em Pacatuba, ele ficou feliz com o reconhecimento e demonstra, em cada palavra, o sentido do projeto. “O MPT na Escola para mim foi um sonho. Nós ficamos sabendo que crianças e adolescentes sofrem porque trabalham. O MPT ajuda cada criança a perceber como é bom estudar. Assim o mundo fica mais feliz”, disse o estudante.

Kamilly Vitória tem 14 anos e estuda na Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Profª. Creuza Gomes dos Santos, na Barra dos Coqueiros.  Ela foi a primeira colocada na categoria Poesia (Grupo 3). “Eu produzi uma poesia sobre saúde e educação nas escolas e no trabalho. O professor nos ajudou com pesquisas e slides, foi bastante interessante. Eu aprendi que as crianças não deveriam trabalhar, só estudar, para ter um futuro bem melhor”, disse a aluna.

Durante a solenidade, os alunos e instituições de ensino receberam certificados e livro sobre o combate ao trabalho infantil. No retorno das aulas, em 2026, será realizada a entrega de tablets aos alunos e, aos professores orientadores, dispositivos smart speakers.

Um dos destaques do Prêmio foi a cidade de Ilha das Flores, com 13 alunos premiados de escolas municipal e estadual. A professora Diane Lourenço, responsável pela orientação dos alunos vencedores na Escola Estadual Manoel Antônio Pereira, acredita que o apoio é fundamental e contribui para a formação cidadã dos alunos. “A temática do combate ao trabalho infantil é muito importante. E agora, mais ainda, porque o projeto do MPT abrange outros assuntos, a exemplo da profissionalização do adolescente e saúde e segurança na escola e no trabalho. Atuamos desde o início, para que o aluno compreenda que o trabalho infantil não é legal e atrapalha o desenvolvimento físico e intelectual das crianças”, completou a professora.

Texto e foto MPT

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