O futuro das negociações do Sergipe com os jogadores Dione e Pipico, ambos ex-Treze da Paraíba, ficou incerto após a renúncia do presidente Júnior Torres. A informação sobre o interesse do clube sergipano nos atletas foi inicialmente divulgada pela imprensa paraibana, mas o cenário mudou com a crise política instalada no João Hora.
Dione, meia experiente, foi um dos destaques do Treze em 2025. No Campeonato Paraibano, marcou vários gols em poucos jogos, sendo peça fundamental na campanha do Alvinegro até o mata-mata. Ao todo, foram diversas partidas e gols pelo clube na temporada, além de atuações decisivas mesmo enfrentando lesões e passando por cirurgia no joelho. Sua saída do Treze ocorreu em meio à disputa da Série D, após desentendimentos sobre sua não convocação para o jogo contra o Ferroviário, situação que gerou insatisfação pública do atleta. O destino de Dione deve ser o Itabaiana, que disputa a Série C, mas ainda há negociações em andamento.
Já o atacante Pipico, veterano, chegou ao Treze em 2025 como esperança de gols, trazendo no currículo passagens por Vasco, Guarani, Paysandu e Santa Cruz, onde foi artilheiro da Copa do Brasil em 2019. No entanto, sua passagem pelo clube paraibano foi discreta: marcou poucos gols e não conseguiu se firmar como titular. Divergências internas e a ausência na partida contra o Ferroviário culminaram em sua saída do clube. Apesar da idade, Pipico é conhecido pelo profissionalismo e dedicação, características que o mantiveram em atividade em alto nível.
Com a renúncia de Júnior Torres e a indefinição na diretoria executiva do Sergipe, as conversas para contratar Dione e Pipico ficam em compasso de espera. O clube agora aguarda a eleição indireta marcada para esta sexta-feira, que definirá os novos mandatários e, possivelmente, o rumo das negociações para reforçar o elenco na Série D do Campeonato Brasileiro.