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Ipesaúde reforça importância de cuidados para melhorar qualidade de vida de pacientes com fibromialgia

No Dia Nacional de Conscientização e Enfrentamento da Fibromialgia, comemorado nesta segunda-feira, 12, o Instituto de Promoção e de Assistência à Saúde de Servidores do Estado de Sergipe (Ipesaúde) chama a atenção para a importância do diagnóstico e do tratamento humanizado para pacientes que convivem com a doença. 

A dor constante no corpo, o cansaço frequente, o sono irregular, a ansiedade e até alterações no intestino são alguns dos sintomas da rotina diária de quem convive com a fibromialgia. A condição, considerada reumatológica, afeta a qualidade de vida de milhares de pessoas e exige acompanhamento contínuo. No Ipesaúde, os beneficiários têm à disposição um conjunto de serviços para enfrentar a doença com mais qualidade de vida e bem-estar. 

“Fibromialgia é uma doença reumatológica que tem critérios diagnósticos específicos e está associada a uma sensibilização dolorosa. Ou seja, o paciente tende a ter dores em estímulos não dolorosos, causados por alterações, principalmente neurológicas, que a gente chama de alterações neuroplásticas”, explica o médico reumatologista, Fellipe Novais, que atua no Ipesaúde.

Segundo o especialista, a fibromialgia apresenta sintomas dolorosos e não dolorosos. “Entre os sintomas dolorosos, o paciente sente dor em todas as regiões do corpo, principalmente nas regiões musculares. As dores são generalizadas e crônicas, ou seja, são dores que persistem por mais de seis meses, em regiões diversas do corpo. Os sintomas pioram com o estresse físico ou emocional, que é um dos principais gatilhos para os sintomas de dor”, ressalta. 

Diagnóstico e tratamento

A identificação da fibromialgia não depende de testes laboratoriais ou de imagem. “O diagnóstico é feito com exame clínico. Não existe um exame específico laboratorial e nem de imagem para a fibromialgia. Isso é algo que se confunde muito. O diagnóstico é feito pelo reumatologista através da consulta”, reforça Fellipe Novais.

Após a identificação da doença, o tratamento envolve uma abordagem multidisciplinar. “O tratamento da fibromialgia envolve três pilares. O principal é a atividade física, especialmente, atividades de fortalecimento muscular, como pilates, academia, hidroginástica. Dando suporte à atividade física, usamos algumas medicações e, também, o acompanhamento psicológico”, destaca. “A fibromialgia é uma doença crônica, ou seja, não tem cura, mas tem controle. Muitos pacientes com controle adequado ficam, inclusive, sem usar medicações, apenas com abordagem não medicamentosa, que é o nosso grande objetivo”, complementa o reumatologista. 

História de superação

Beneficiária do Ipesaúde há quase 40 anos, Gema Galgani, de 59 anos, convive com a fibromialgia há mais de uma década. “Eu já sentia muitas dores há, mais ou menos, uns 15 anos, só que não tinha sido diagnosticada. Me aposentei há nove anos, procurei um reumatologista e, na consulta, ele fez uma avaliação e descobriu que eu, realmente, era portadora de fibromialgia”, relata. 

Para Gema, o diagnóstico de fibromialgia não foi imediato. “Demorei a descobrir a doença. Passei por inúmeros exames, mas só percebi o que realmente estava acontecendo quando comecei a notar os sintomas no meu próprio corpo — dores persistentes, crises de ansiedade, intestino irritável e outros sinais”, relembra. No cotidiano, ela aponta a fadiga como um dos maiores desafios. “É um desconforto constante. À noite, às vezes, consigo dormir bem, mas, em outros dias, a dor é intensa, acompanhada de um cansaço profundo, uma fadiga que parece não passar”, relata. 

Mas é no Ipesaúde que ela encontra acolhimento e tratamento para melhorar sua qualidade de vida. “O Ipes me ajuda possibilitando fazer acupuntura, que é uma alternativa que eu busco além das consultas médicas. Aqui no Ipes, tenho acompanhamento com o reumatologista, todos os exames necessários e a acupuntura”, conta. 

Acupuntura como aliada

Entre os tratamentos disponíveis para pacientes que lidam com a fibromialgia no Centro Integrado de Ortopedia e Reabilitação Maria Virgínia Leite Franco do Ipesaúde está a fisioterapia e a acupuntura, amplamente reconhecida como uma ferramenta eficaz no alívio das dores da fibromialgia. “A acupuntura é muito conhecida pelo alívio da dor porque ela estimula no nosso corpo pontos meridianos. Essa resposta vai liberar hormônios ou neurotransmissores que são substâncias que realizam o alívio da dor”, explica a acupunturista Karina Guimarães.

A profissional complementa. “A serotonina é um dos hormônios que estão ligados à fibromialgia. Quem tem fibromialgia tem falta de serotonina. Além disso, quando coloca uma agulha na pele, a gente também está estimulando o aumento da circulação local e o relaxamento muscular. Isso tudo traz benefício para o paciente para ele se sentir mais aliviado. O Centro de Reabilitação do Ipesaúde oferece o serviço de acupuntura há mais de 10 anos. As pessoas que vêm aqui, geralmente, procuram mais para tratamento da dor, mas tem muita gente que procura hoje em dia para ansiedade, insônia, alterações digestivas. Esse tratamento com acupuntura é feito uma vez por semana”, pontua. 

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