O julgamento dos três ex-policiais rodoviários federais acusados de matar Genivaldo de Jesus Santos durante uma abordagem policial em maio de 2022, na cidade de Umbaúba, foi retomado nesta quarta-feira (27) pela manhã no Fórum Ministro Heitor de Souza, em Estância, a 70 km de Aracaju. A sessão está sendo presidida pelo juiz da 7ª Vara Federal em Sergipe, Rafael Soares Souza.
Hoje, estão previstas as oitivas de dez testemunhas, todas indicadas pelo Ministério Público Federal e pela assistência de acusação.
Ontem (26), primeiro dia do julgamento, foram ouvidas duas testemunhas de acusação, incluindo Wallysson de Jesus Santos, sobrinho de Genivaldo, que testemunhou a abordagem.
De acordo com a Justiça Federal, o conselho de sentença, composto por quatro homens e três mulheres, terá uma previsão inicial de sete dias para concluir o Júri Popular.
Os réus Paulo Rodolpho Lima Nascimento, Kléber Nascimento Freitas e William de Barros Noia enfrentam acusações de tortura e homicídio triplamente qualificado.
A defesa de Paulo Rodolpho sustenta sua inocência e afirma que ele seguiu os protocolos da PRF durante a ação. Já o advogado de Kléber Nascimento argumenta que a tipificação dos crimes está equivocada e que ele não teve envolvimento no caso. A defesa de William de Barros acredita que não houve intenção de matar a vítima nem prática de tortura por parte de seu cliente.
*Com informações TRF5