Especialistas agrícolas do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Amapá (Sebrae), pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (Iepa) foram à Tanzânia na África, para entender e aprender como realizam o manejo da mandioca, o plantio das sementes e lidam com as pragas e fungos que afetam as plantações. A visita técnica ocorreu no período de 20 de setembro a 1º de outubro.
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Segundo a gerente de Agronegócio e Indústria do Sebrae (UAC-Agrin), Larissa Queiroz, a missão à África começou a ser pensada quando participaram da Feira Internacional da Mandioca (Fiman), realizada em Paranavaí, no Paraná/PR.
Durante uma mesa redonda apresentei a situação da mandioca no Amapá, a partir da minha impressão, e fui convidada a conhecer a realidade da mandiocultura na África, devido a similaridade evidenciada no momento, disse a gerente, Larissa Queiroz.
Para o gestor do Projeto Mandiocultura, Inovação e Mercado, Reginaldo Macêdo, esse momento teve o objetivo de conseguir soluções, novas ideias para os empreendedores amapaenses, e fortalecer o desenvolvimento do cultivo da mandioca.
“Nós descobrimos que a situação da África em geral era muito similar à nossa. Usavam a mandioca como cultura de segurança alimentar, assim como a nossa; e também trabalham muito a parte da fecularia. Fomos convidados pelo hub da África, onde nós expusemos a nossa situação numa mesa redonda, convidados a participar de uma missão que inicialmente seria na Nigéria. A África é o maior produtor de mandioca do mundo, a Nigéria produz 10 vezes mais do que o Brasil; e possui um sistema, um protocolo de trabalho muito interessante. Desde as biofábrica, viveiristas, multiplicadores até a distribuição desse material em larga escala de forma massiva para os produtores. Então, é um programa muito bem estruturado, muito interessante que gostaríamos de conhecer. Começamos a estruturar a viagem à África, a princípio na Nigéria. Nas reuniões preliminares, fomos informados de que a Tanzânia seria o melhor local para nós, porque a Tanzânia é onde estão instalados todos os centros de pesquisa do hub que foi criado na África”, afirma o analista Reginaldo Macedo.
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Tanzânia
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Os especialistas agropecuários permaneceram no país por uma semana. Durante esse período, conheceram as biofábricas, viveiros, e produtores rurais ligados ao sistema. Enquanto ocorria a troca de informações, os pesquisadores perceberam que poderiam utilizar o protocolo de controle de pragas e doenças que afetam a mandioca. Esse método, após uma adaptação, melhoraria a produção dessa planta no Amapá.
Participaram da Missão a Tanzânia na África, gerente de Agronegócio e Indústria do Sebrae (UAC-Agrin), Larissa Queiroz; analista técnico da Unidade de Atendimento Coletivo – Agronegócio e Indústria do Sebrae no Amapá (UAC-Agrin), Reginaldo Macedo; empreendedor rural, Douglas Dutra de Mello (Agricultor Familiar – maniveiro multiplicador); e o engenheiro agrônomo (viveirista credenciado pelo MAPA), Jean Roger Pereira da Silva Jr.
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