Para Enildo, é o empreendedor que faz o seu cliente. “Hoje, por exemplo, é muito difícil entrar alguém lá que eu não conheço”, afirma. “Tem freguês meu aqui que sai lá da Asa Norte e vem aqui para comer só um pedaço de pizza. Virou tradição. Quando não vem, fala que o dia não está completo”, comenta.
Apesar das mudanças ao longo dos anos e da modernização de outros estabelecimentos, a Pizzaria Dom Bosco permanece como um pedaço da história de Brasília e, apesar da simplicidade traduzida no balcão, prospera. Atualmente são oito unidades – Asa Sul (duas lojas), Asa Norte, Lago Norte, Sudoeste, Águas Claras, Guará e Aeroporto.
Primeiro, você tem que amar o que faz. Então, se você está num ramo que não gosta, você não vai dar certo nunca. Essa é a profissão que eu abracei, desde muito menino.
Enildo Veríssimo Gomes, empreendedor
Outra dica de Enildo é manter a qualidade do produto. “Como eu trabalho com uma pizza de um só sabor, todo dia tem que ser igual, com o mesmo gosto. Não pode mudar. Por exemplo, eu trabalho com uma farinha de primeira e compro direto do moinho. O dia que eu trocar por uma mais barata, o freguês vai notar”, acrescenta.
E o cuidado com o freguês extrapola a qualidade que ele garante do produto. Cada pessoa é atendida de forma quase personalizada.
A gente faz o gosto do cliente, né? Tem que fazer o que o cliente quer, nem que ele coma só um pedaço.
Enildo Veríssimo Gomes, empreendedor