Reduzir as emissões de carbono negro e diminuir os gastos com a manutenção de veículos automotores, gerando mais potência ao motor. Esses são os principais objetivos do dispositivo Rhiira, desenvolvido pela startup paraense Amazon Rhiira. O produto, que é acoplado na mangueira de alimentação do combustível do veículo, também garante redução de até 96% na emissão de carbono na atmosfera, e tem garantia de cinco anos.
“Ele é um dispositivo anti-carbono negro, que pode ser usado e veículos terrestres e aquáticos, e foi desenvolvido especificamente pela nossa empresa com o intuito de diminuir as emissões de carbono. Além disso, ele aumenta a potência do motor, diminui gastos com a manutenção veicular, e aumenta a rentabilidade do combustível”, explica Tatiana Yamamoto, CEO da Amazon Rhiira, destacando que a matéria-prima utilizada para criação do dispositivo veio do Japão, e que o produto foi finalizado após mais de oito anos de pesquisas.
Atualmente, a startup trabalha para levar o componente ao mercado, e aposta no modelo de vendas B2B, ou seja, negocia e vende o produto para outras empresas. Mas também atua no modelo B2C, vendendo o produto direto para o consumidor. De acordo com a CEO da startup, o Rhiira já foi testado e está apto para ganhar o mercado.
De fácil instalação, já que o dispositivo é acoplado na mangueira de alimentação do veículo automotor e passa a funcionar imediatamente, o Rhiira foi uma opção totalmente pensada na sustentabilidade. “Nós já fizemos testes por cerca de seis meses com o Sest/Senat, por meio do programa “Despoluir”, onde eles fizeram testes nos motores dos carros sem e com o nosso produto, onde foi verificado quase 96% nas emissões de carbono. Também fizemos testes na Magnetti Marelli, de opacidade e potência, além dos Bombeiros do Estado, que vistoriam a o produto também”, completa ela.
Selecionada pelo programa Inova Amazônia, programa de aceleração de startups promovido pelo Sebrae/PA, a microempresa já patenteou o dispositivo, e possui certificações da multinacional Magnetti Marelli, SEST/SENAT/PA e Corpo de Bombeiros do Pará. Além disso, também já conseguiu o selo verde outorgado pelo ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade), que atesta o compromisso ambiental do produto.
“Nós também já ganhamos o Selo Guamá de Inovação, da Universidade Federal do Pará, junto à Fundação Guamá, e estamos na expectativa para boas vendas, não só no Brasil, já que já formos procurados por clientes de outros países, que já tem a legislação, mas não tem o produto. Não podemos esquecer do apoio do Sebrae/PA nessa caminhada, desde o Inova Amazônia, do qual fomos ganhadores, e isso nos ajudou bastante, na questão de consultoria e orientação, que potencializaram o negócio”, finaliza Tatiana.