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Aviação comercial deve bater recorde histórico de passageiros em 2025, diz Abear

Divulgação/Inframérica

Até outubro, 106,8 milhões de passageiros embarcaram em voos domésticos e internacionais, alta de 9,5% em relação a 2024 e de 9% em relação a 2019.

A aviação comercial deve bater recorde de passageiros transportados em 2025, de acordo com Juliano Noman, presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear). Até outubro, 106,8 milhões de passageiros embarcaram em voos domésticos e internacionais, alta de 9,5% em relação a 2024 e de 9% em relação a 2019.

“Com esses números, acreditamos que o País vai se aproximar dos 130 milhões de passageiros neste ano, o que é uma boa notícia. O desafio do transporte aéreo é o crescimento inclusivo”

Juliano Noman, presidente da Abear

Segundo ele, a democratização do transporte aéreo passa pela redução dos custos da indústria. Noman citou a reforma tributária, que, da forma como foi aprovada, eleva em três vezes a carga de impostos sobre o setor; o aumento da alíquota do IOF para remessas ao exterior de 0,38% para 3,5%; e o escalonamento do IRPF que incide sobre o leasing de aeronaves, que pode chegar a 15% em 2027.

Noman ressaltou que o setor aéreo, que tem 60% dos custos atrelados ao dólar, vem discutindo com o governo instrumentos para diminuir a exposição ao câmbio.

PANROTAS / Emerson Souza

Juliano Noman, presidente da Abear<br/>

Juliano Noman, presidente da Abear

“A gente precisa tomar uma decisão enquanto país. A aviação é uma atividade de Estado ou não é uma atividade de Estado? É um meio de transporte para as classes mais altas ou que deveria ser democrático e acessível a todo mundo? Então, precisamos encarar as questões que travam o crescimento inclusivo da aviação e colocar a classe C para voar. O quão alto a gente vai voar, depende das decisões que serão tomadas”

Juliano Noman, presidente da Abear

De acordo com o presidente da Abear, o diálogo com o governo é produtivo. Um exemplo é a estruturação das linhas de financiamento do FNAC (Fundo Nacional da Aviação Civil), com R$ 4 bilhões disponibilizados para as companhias aéreas. Para Noman, a medida contribui para reduzir a exposição ao câmbio, mas os mecanismos de acesso aos recursos podem ser aperfeiçoados. “O governo se esforçou para colocar o FNAC de pé. Ainda há obstáculos para o acesso aos recursos. O trabalho agora é melhorar o produto.”

Judicialização

Na entrevista, Juliano Noman alertou para os altos índices de judicialização no setor. Hoje, o Brasil concentra 95% das ações judiciais contra companhias aéreas em todo o mundo. O levantamento da Abear indica que a taxa de litigância é 20 vezes maior entre passageiros brasileiros do que estrangeiros. Por ano, o custo com a judicialização excessiva para as empresas alcança R$ 1,4 bilhão.

A Abear tem a expectativa de que a decisão do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, que suspendeu os processos por atrasos e cancelamentos de voos motivados por eventos meteorológicos, ajude a mitigar o cenário de litigância predatória.

“É uma indústria que não tem nada a ver com o passageiro. O atraso ou o cancelamento de um voo tem o objetivo de preservar a vida das pessoas”

Juliano Noman, presidente da Abear

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