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Mulheres sem véu são atacadas com iogurte e têm prisão ordenada no Irã

Duas mulheres no Irã foram presas depois que um homem jogou iogurte nelas por não usarem o hijab em uma loja na cidade de Shandiz, no nordeste do país, de acordo com um vídeo e uma reportagem publicada pela Mizan News Agency, a mídia estatal do judiciário iraniano.

O vídeo do ocorrido de quinta-feira (30) mostra um homem se aproximando de uma das mulheres que está sem véu e falando com ela antes de pegar um pote de iogurte da loja e jogá-lo, atingindo as duas mulheres na cabeça.

Mulheres iranianas correm o risco de serem presas por não cobrirem os cabelos. Muitos têm desafiado o código de vestimenta obrigatório como parte dos protestos que se seguiram à morte de uma jovem sob custódia que supostamente violou as regras do hijab.

O vídeo parece mostrar um funcionário do sexo masculino removendo o suspeito da loja. A CNN não tem como verificar o que foi dito imediatamente antes do confronto.

As duas mulheres foram presas após receberem um mandado de prisão por não usar o hijab em público, de acordo com a Agência de Notícias Mizan. O ocorrido está sob investigação e o suspeito foi preso por perturbação da ordem, disseram autoridades iranianas.

‘Hijab é uma necessidade inquestionável’

No sábado, as autoridades iranianas repetiram sua posição de que usar o hijab era obrigatório:

“O importante é que hoje temos um mandato legal”, disse o presidente iraniano Ebrahim Raisi, segundo a Reuters. “O mandato legal torna obrigatório que todos sigam a lei”.

“Se há pessoas que dizem que não compartilham dessa nossa crença (o hijab obrigatório), então este é um lugar para centros científicos e culturais, bem como escolas, para discutir isso e convencê-los”, acrescentou Raisi.

O Ministério do Interior do Irã disse que o “hijab é uma necessidade religiosa inquestionável”, de acordo com um tweet da agência no sábado.

Os iranianos foram às ruas em todo o país em protesto por vários meses contra a lei do hijab obrigatório do Irã e questões políticas e sociais em todo o país, após a morte de Mahsa Amini, de 22 anos, sob custódia da polícia moral em setembro.

Mulheres queimaram seus lenços de cabeça e cortaram seus cabelos, com algumas alunas removendo seus lenços de cabeça nas salas de aula.

Os presos por participar de manifestações antigovernamentais enfrentaram várias formas de abuso e tortura, incluindo choques elétricos, afogamento controlado, estupro e execuções simuladas.

Estudantes escolares que protestaram foram detidos e levados para instituições de saúde mental.

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